A inserção de DIU (Dispositivo Intrauterino) e Implanon (implante contraceptivo) são métodos contraceptivos altamente eficazes e reversíveis, que oferecem opções seguras para mulheres que desejam evitar a gravidez.
Inserção de DIU
O DIU é um pequeno dispositivo em formato de “T” que pode ser hormonal ou não hormonal. O DIU não hormonal é feito de cobre e age alterando o muco cervical e provocando uma reação inflamatória que impede a fertilização. Já o DIU hormonal libera progesterona, que ajuda a espessar o muco cervical e a atrofia temporariamente o endométrio, dificultando a implantação de um embrião.
A inserção do DIU é um procedimento relativamente simples que pode ser realizado no consultório do ginecologista. É recomendado que a inserção ocorra durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais dilatado, facilitando o procedimento. Antes da inserção, o médico realiza uma avaliação completa da saúde da paciente, incluindo exames físicos e ultrassonografia para verificar a posição do útero.
Durante a inserção, o médico utiliza um espéculo para visualizar o colo do útero e um aplicador para colocar o DIU na cavidade uterina. O procedimento geralmente dura entre 10 a 20 minutos e não requer anestesia, embora em alguns casos possa ser utilizada anestesia local se a paciente sentir desconforto. Após a inserção, é importante que a mulher siga as orientações médicas sobre cuidados pós-procedimento e monitore sinais de complicações, como dor intensa ou sangramentos anormais.
Implanon
O Implanon é um implante contraceptivo subcutâneo que libera progesterona no organismo. Ele é inserido sob a pele do braço da mulher e oferece proteção contraceptiva por até três anos. A inserção do Implanon também é realizada em consultório médico e envolve uma pequena incisão na pele, onde o implante é colocado. Assim como o DIU, o Implanon atua prevenindo a ovulação e alterando o muco cervical para evitar a fertilização.
Considerações Finais
Tanto o DIU quanto o Implanon são métodos eficazes para mulheres que desejam evitar a gravidez de forma prolongada e reversível. A escolha entre esses métodos deve ser feita em conjunto com um ginecologista, considerando as necessidades individuais da paciente, seu histórico médico e suas preferências pessoais. Ambos os métodos têm suas vantagens e potenciais efeitos colaterais, portanto, uma discussão aberta com um profissional de saúde é essencial para garantir uma escolha informada e segura.